terça-feira, 27 de setembro de 2011

Depressão



Em muitos lares cristãos já é normal escutarmos alguém falar que está "deprimido".
Este termo é usado quando alguém passou por problemas que foram acumulando com o passar do tempo, sem buscar uma solução para tais, ou sentimentos que ocasionaram da perda de um ente querido, do enfrentamento de determinada dificuldade, ou de uma insatisfação momentânea qualquer, sendo que em alguns casos não tendo um motivo aparente. Por outro lado pode ser também facilmente diagnosticada. A depressão também incorpora aspectos físicos e psicológicos em suas mais diferentes manifestações.
Popularmente a depressão indica um estado de espírito em que a pessoa esta desmotivada, desolada, desgostosa, desiludida...Hoje, se entrarmos num consultório seja ele de qual especialidade for é grande a porcentagem de cristãos que o procuram. Muitos vão ainda mais além, pois se não conseguem a cura na medicina convencional, procuram a tal falada "medicina alternativa", onde estão qualificadas, as homeopatias, acumputura, tratamento através das pedras, cores e etcs.
Tomam-se pílulas para tantos sintomas; mas quando a doença é diagnosticada como "depressão", muitos cristãos já a qualificam como "coisa do inimigo, ou diz-se que só expulsando o demônio". Se Expulsa tantos "demônios" que esquecem de buscar soluções para a raiz do problema.
Muitos vão mais além, achando por que a pessoa sente-se tétrica, angustiada, é por que não confessou o pecado que está escondido. Sabemos que é difícil encarar os problemas que nos assolam, sendo mais cômodo tratar a enfermidade de um modo paliativo do que procurar entender qual o motivo que resultou a depressão e o que pode ser feito para sanar a questão.
Para se afirmar que a pessoa "está endemoniada" temos que analisar se ela passou por algumas destas fases:

* Angustia - momentos de angustia, aflição, agonia. Pode ser diagnosticada como "tal" e tratada, mesmo sem saber o motivo aparente.

* Depressão - estada de desencorajamento, devido a angustia. Falta de interesse que sobrevém após perdas, decepções, fracassos, estresse físico e/ou psíquico no momento em que a pessoa toma consciência do sofrimento ou da solidão em que se encontra.

É imprescindível que seja tratada para que não entre em:

* Opressão - ato ou efeito de oprimir, estado, condição de quem se encontra oprimido, sensação desagradável de falta de ar, de sufocamento, de abafamento (por problemas físicos, psicológicos, morais e/ou espirituais). Sujeição imposta pela força ou autoridade, tirania, jugo. O indivíduo passa a ter um novo conceito da vida, na maioria dos casos perde a motivação, tendo pensamentos quase que diariamente em suicídio, disforia depressiva e condutas que nos levam a crer que satanás esta o oprimindo, fazendo carregar um jugo que não lhe pertence.

* Possessão - ato ou efeito de possuir ou de ser possuído, ato ou efeito de ter (algo) para si, de dispor de (qualquer coisa) e dela poder tirar proveito e prazer; posse, ato ou efeito de ter ou de tomar algo sob controle; posse, algo que se possui, ocupa ou controla a coisa possuída, assunção de ou manifestação (de um ser espiritual) no corpo de uma pessoa, condição ou estado de quem se sente habitado e manejado por um ente sobrenatural.


Quando a pessoa está possessa então podemos dizer que somente o jejum e a oração poderão libertá-la. Podemos ver um caso similar no Evangelho Segundo S. Marcos onde Jesus ora por um menino que está lunático e seus discípulos lhe perguntam porque não conseguiram expulsar aquele demônio, e Jesus lhes responde que somente com jejum e oração. O demônio é expulso, porém a raiz do problema ainda continua, e se não for tratada, novamente a pessoa ficará possesso.

Sabemos que satanás lança setas em direção a nós, porém aquele que tiver raiz de amargura em seu coração, que não se esforça em perdoar e nem em pedir perdão tem a maior probabilidade em entrar em depressão, sendo assim é necessário pedirmos para que Deus nos dê graça para não guardarmos sentimentos que venham a ser impedimento para que nosso Senhor possa trabalhar em nossas vidas, e para que isso não seja um motivo para que satanás venha a querer nos tirar da presença de Deus e ser a razão da nossa derrota.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não buscam os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha.

Apartir do momento que liberamos o perdão, o amor de Deus começa a encher nossos corações, e ao invés de tristeza e choro; serão lágrimas de jubilo e ao invés de melancolia, teremos alegria. "E Deus tirará o nosso coração de pedra e nos dará um coração de carne e colocará em nós um Espírito Novo".

Se fizermos uma visita em um hospital psiquiátrico veremos pessoas que se tivessem sido tratadas adequadamente não precisariam estar internadas nestes hospitais.
Doravante sabemos que muitas famílias preferem tomar atitudes mais cômodas, dando medicamentos, muitas das vezes sem conduta médica e esquecendo-se que no nome de "Jesus" o diabo tem que sair. Ou então culpam o "pastor" achando que ele tem que "dar um jeito" de curar a pessoa de qualquer maneira.

Esquece-se que Deus o levantou primeiro como sacerdote, alguém que prega a libertação da alma, que é a salvação, depois como alguém que recebeu poder para curar em nome de Jesus, como está registrado no Evangelho Segundo S. Marcos, cap.16.18 parte b "e porão a mão sobre os enfermos e os curarão".

Não estou dizendo que não devemos procurar a medicina; todavia é necessário entendermos o que é designado aos médicos e o que é de responsabilidade somente de Deus.

Aqui estão alguns sintomas mais comuns que se caracteriza a depressão:

* Tristeza repentina - Tristeza sem saber o porque. Sem motivo para tal.
* Insônia ou hipersonia - perda repentina do sono ou um excesso de sono, como que se precisasse fugir de alguma coisa.

* Alterações do apetite - Tanto à perda como a impulsão de apetite são sintomas de depressão, caracterizando para a gula um preenchimento de um vazio.

* Fuga diante de decisões - Necessidade de fugir diante de situações que podem gerar ansiedade.

* Sentimento de desvalor - o que você acha de você mesma: de suas atitudes, do seu físico, seu comportamento diante das outras pessoas?

* Frustrações emocionais - Você tem sentido uma sensação de fracasso,de perda em seus relacionamentos afetivos?

* Relacionamentos familiares - Como você se relaciona com seus familiares, e o que você pensa a respeito da sua família? A depressão também pode ser resultado de um conflito familiar não resolvido.

Para diagnosticar a "depressão" não é necessário que ela venha acompanhada de todos estes sintomas, basta um destes para que possa ser analisada e diagnosticada.
Existem outros sintomas que se caracterizados com freqüência poderão ser analisados como sintomas depressivos, tais como:

* Humor deprimido durante a maior parte do dia
* Perda do interesse ou do prazer pelas atividades, relações sexuais etc.
* Perda ou ganho significativo de peso,
* Agitação ou retardo psicossomotor
* Fadiga ou perda de energia, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva.
* Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar,
* Pensamentos de que melhor seria morrer ou ideação (idéia) suicida quase todos os dias.
* Alopecia (queda de cabelo e pêlos)
* Perda da vontade de cuidar da higiene do corpo (banho) e do cabelo.

Se você deseja superar a tristeza e a ansiedade, precisa antes de tudo conhecer melhor a si mesma e buscar em Deus soluções para seus problemas, entregando sua vida a ele e crendo que o Senhor fará o melhor por você.

Se você se enquadra em alguns destes itens, saiba que as Escrituras Sagradas nos revelam que alguns personagens Bíblicos também tiveram momentos de angustias e depressões, todavia mediante o Espírito Santo de Deus, tiveram êxito e conseguiram cumprir com a missão que Deus os havia designado.

A Bíblia nos revela a história de um homem escolhido por Deus para ser profeta, e que tinha comunhão com o Senhor, e tudo quanto ele preconizava, Deus o justificava.
Elias era seu nome; enfrentou reis, ressuscitou pessoas, enfrentou de uma só vez quatrocentos e cinqüenta homens que adoravam a deuses pagãos; tinha autoridade de Deus sobre a natureza, pois quando falou que viria uma grande seca sobre aquela região, por três anos e seis meses não houve chuva, porém quando Elias orou á Deus para que chovesse o Senhor o escutou e respondeu sua oração enviando chuva sobre aquele lugar. Todavia quando uma mulher o desafiou, podemos analisar no capítulo 19 no livro em primeira Reis, que Elias foi até um determinado lugar com o moço que o acompanhava, porém seguiu ao deserto só.

Aquela afronta foi à gota d'água para que o profeta se entregasse à depressão. E no deserto pediu a morte a Deus. Vejamos: geralmente quando a pessoa entra em depressão ela prefere ficar só, perde a motivação e tudo passa a não ter mais sentido, até mesmo a vida, que foi o caso do profeta Elias; inclusive o fato dele deitar-se e dormir em meio aquele grande problema que o estava assolando, seria este um dos sintomas da depressão, sendo o sono como uma fuga diante da decisão que ele teria que tomar.

No entanto Deus como nunca desampara seus filhos, envia socorro à Elias com uma botija de água e um pão cozido, alimentando-o fisicamente e espiritualmente, pois a água e o pão simbolizam Jesus como palavra viva, como diz a Escritura:

"Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6;35).

Creia que contigo não será diferente, porquanto o Senhor teu Deus é misericordioso, e não te desamparará, nem te destruirá, nem se esquecerá da promessa que fez; de abençoar até a quarta geração dos que os amam e guardam os seus mandamentos.

Neemias também passou por momentos de profunda angústia ao saber que a cidade onde estava o sepulcro de seus pais, que era Jerusalém, estava desolada, pois seus muros haviam sido derribados, suas portas queimadas, e os judeus que haviam ficado estavam em grande miséria e desprezo.

Podemos ler que Neemias já sabia que não poucos judeus tinham sido levados para o exílio e que alguns haviam escapado, porém não sabia da situação que se encontrava este povo e nem de como Jerusalém estava.

Creio que antes da noticia ele já estava angustiado, pois estando longe de Jerusalém pouco poderia fazer pelos judeus e também receava em demonstrar seus sentimentos, temendo pelo seu cargo no palácio. Porém quando ficou sabendo de toda a situação de Jerusalém e do povo, diz a Bíblia que Neemias assentou-se, chorou e lamentou-se por alguns dias. A noticia o abalou, porém não o derrotou e nem o fez desanimar de lutar pelo seu ideal.

Neemias temia pelo povo, que sem proteção dos muros e sem compromisso com as leis divinas poderia ser açambarcado pelas nações vizinhas. É interessante ressaltarmos que ele chorou e lamentou-se por alguns dias, e não pelo resto de sua vida. Ao invés de murmuração e ódio de seus inimigos pelo que tinham feito ao seu povo, Neemias buscou a Deus jejuando e orando e pedindo perdão pelos seus pecados e de seu povo.

Ele teve momentos de depressão, porém sabia que não poderia ficar para sempre sentado lamentando-se; era necessário levantar e agir. Existem momentos em nossa vida em que nos sentimos sós, parece que tudo está perdido e não há mais solução para nosso problema, e o que nos resta é sentar e chorar pelo resto de nossas vidas. No entanto devemos tomar como exemplo a conduta que Neemias teve buscando respostas e equilíbrio em Deus através da oração e do jejum.

Temos que nos conscientizar que há o momento de sentar e chorar, mas também há o momento em que devemos nos colocar em pé e continuar caminhando. E jamais nos esquecermos de sempre estarmos pedindo perdão á Deus pelos nossos pecados e pelos de nossos familiares, pois somente assim conseguiremos seguir em frente e sermos vencedores como o foi Neemias.
Poderíamos citar muitos outros homens e mulheres da Bíblia que passaram por momentos de profunda angústia; como Jó, Noemi, Ana, Saul, Davi, Jeremias, Jonas, Pedro, Judas Iscariotes, o apostolo Paulo, Sansão e o próprio Jesus também tiveram momentos de angustias, e muitos outros que citarei em um próximo artigo.

Porém aqueles que buscaram em Deus tiveram vitória! Quando lhe sobrevier alguma tristeza, mesmo em que você não ache o motivo, busque em Deus, louve, ainda que com lágrimas nos olhos e o coração apertado; ore; jejue, e você verá como a tristeza passará e seu coração se alegrará, pois somente Jesus tem o poder de mudar o curso da sua vida.
Autor: Elen Viana
Fonte: Sabedoria do Alto



Depressão poderá passar da 4ª para 2ª causa de afastamento do trabalho


A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que, até 2020, a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo. Estima-se que 121 milhões de pessoas sofram com a depressão (17 milhões delas no Brasil). Além disso, 75% nunca receberam tratamento adequado.
A Federação Mundial para Saúde Mental entrevistou adultos diagnosticados com a doença, clínicos gerais e psiquiatras de cinco países, entre eles, o Brasil — os outros foram Canadá, México, Alemanha e França.
Os dados revelam que 64% das pessoas deprimidas já tinham se afastado do trabalho por mais de 19 dias no ano. Além disso, 80% admitiram que, mesmo sem o afastamento, a produtividade cai até 26%.
Segundo o chefe da Agência do INSS de Ivaiporã, Leandro Relings da Silva, é comum atender segurados com patologias de depressão.
Quando constatada a incapacidade laboral do segurado, ele tem direito ao auxílio-doença, após análise da perícia médica, que poderá ou não prorrogar o benefício.
“Dependendo da situação apurada pela perícia médica, o período pode ser maior ou menor.
E, verificando-se que a patologia acarreta incapacidade permanente, e observados os critérios médicos, é possível a aposentadoria por invalidez”, esclarece Leandro Silva, acrescentando que “verificada a possibilidade de reabilitação profissional, o segurado é encaminhado ao Programa de Reabilitação Profissional, cujo atendimento é conduzido por perito médico e pela assistente social, responsável pela avaliação e orientação profissional”.
A doença do século
A psicóloga do Instituto de Saúde Bom Jesus (ISBJ), Natali Frazão Pereira Proença, afirma que “a depressão é considerada a doença do século e não escolhe classe social, ou seja, qualquer pessoa está suscetível a desenvolver uma depressão”.
Segundo a psicóloga, quando a tristeza se aprofunda, gera angústia. Mas, para caracterizar uma depressão, é preciso ter cuidado, “porque é necessário avaliar o humor da pessoa, se ela tem crise de choro, falta de prazer nas atividades habituais, e se há sintomas associados, como, por exemplo, cansaço, hipersonia ou perda do sono”.
Entre os transtornos mentais que Natali Proença atende no ISBJ há mais casos de depressão, principalmente em mulheres com idade entre 20 e 30 anos, e em idosos.
A psicóloga conta que as mulheres se queixam dos relacionamentos, em que não há atenção e valorização em casa. “Conciliar a tripla jornada de trabalho – casa, marido e trabalho –, às vezes, é difícil para a mulher”, reconhece Natali Proença, lembrando que a depressão exógena, causada por situações externas, tais como a perda de uma pessoa ou rompimento de relacionamento, é uma das mais comuns.
Ela defende que a prática de exercícios físicos é importante, “porque ajuda a liberar hormônios relacionados ao humor, e outras atividades que proporcionam prazer”.
Uso de antidepressivos
Eliane Lumi Hashimoto, psicóloga do Posto de Saúde de Ivaiporã, alerta que um quadro depressivo pode levar uma pessoa a se afastar do trabalho. Por isso, no dia 1º de maio de 2009, quando foi celebrado o Dia do Trabalhador, houve uma ação denominada Saúde Mental do Trabalhador: stress e depressão. O intuito foi discutir a importância do auto-cuidado em saúde mental.
“Há um estudo que comprava a prevalência de doenças mentais na população e, inclusive, 20% terá algum transtorno mental. O índice de depressão está incluso nesses 20%”, comenta.
A psicóloga explica que é difícil definir a diferença entre tristeza, angústia e depressão. “Às vezes, uma pessoa está de luto, não tem emprego ou enfrenta problemas em casa e acaba por confundir a tristeza ou a angústia com a depressão”.
Eliane Hashimoto atende vários tipos de transtornos mentais, como, por exemplo, depressão, síndrome do pânico, angústia e tristeza, que, segundo ela, podem ser comorbidade de determinada doença. “Ou seja, quem tem síndrome do pânico ou câncer pode desenvolver a depressão”.
No município de Ivaiporã, há muitos casos tratados com antidepressivos. Mas não há registro do número de pessoas que são atendidas por causa da depressão.
Segundo a psicóloga, no ano passado, começou a ser feito um levantamento sobre situações de risco em saúde mental, “porque havia casos que não estavam sendo acompanhados e pessoas que usavam, há 20 anos, antidepressivos e ansiolíticos”. Eliane Hashimoto explica o seguinte: “O objetivo é trazer o paciente e acompanhá-lo, por isso, estamos chamando a população que faz uso de psicotrópico para ser co-responsável pelo próprio tratamento.
Para isso, estamos promovendo um processo de conscientização, para que cada um entenda o próprio processo saúde-doença mental”.
Ela defende que “é importante pensar num tratamento integral com visão bio-psico-social, uma vez que a depressão envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais”.
A farmacêutica responsável pela farmácia do Posto de Saúde de Ivaiporã, Lilian Katiani Shimabuku Silvestre, conta que o município conta com o médico Paulo Tassinari, que atende especificamente transtornos mentais, tentando racionalizar o uso de medicamentos psicotrópicos.
“Muitas pessoas tomam medicamentos por tomar ou como forma de fuga”, disse a farmacêutica, alertando que somente o médico pode retirar a medicação ou iniciar um tratamento medicamentoso no paciente, e sempre que necessário é encaminhado para acompanhamento psicológico.
No Posto de Saúde, o número de receitas continua praticamente o mesmo se comparado há um ano.
Ou seja, entre 18 a 22% dos atendimentos na farmácia é de medicamento controlado. “Nesse caso, a doença psíquica atinge aproximadamente 20% da população”, comenta a farmacêutica.
Segundo dados fornecidos por ela, entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010, foi atendido o seguinte número de receitas:
Novembro/2009: 6.204 receitas (1.170 medicamentos psicotrópicos);
Dezembro/2009: 6.412 receitas (1.249 medicamentos psicotrópicos);
Janeiro/2010: 5.557 receitas (1.027 medicamentos psicotrópicos);
Fevereiro/2010: 5.350 (994 medicamentos psicotrópicos).
Lilian Silvestre afirma que as doenças psíquicas atingem cada vez mais adultos jovens em idade produtiva. “Atualmente, o mundo cobra das pessoas, por exemplo, sucesso profissional e bons salários.
Mas nem sempre as pessoas conseguem sucesso, tanto no âmbito profissional, quanto pessoal, o que acaba por provocar um quadro depressivo”.
“Cada pessoa deve ficar atenta para identificar a causa da depressão, porque muitas pessoas fogem do problema tomando um antidepressivo como se resolvesse um luto ou uma separação conjugal”.
Às vezes, a pessoa vê no antidepressivo a saída para o sofrimento, enquanto em alguns casos o medicamento é extremamente necessário”, diferencia a farmacêutica.
Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria



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